sábado, 16 de abril de 2011

Para parar a Espanha, Barça x Real.

Em um intervalo de 18 dias, a Espanha será palco de uma overdose do clássico mais estelar e midiático do futebol mundial. Serão quatro partidas decisivas entre Barcelona e Real Madrid.


Messi comemora com o brasileiro Daniel Alves o gol da vitória do Barcelona sobre o Shakhtar, na Ucrânia



A "definição" do Campeonato Espanhol, o vencedor da Copa do Rei e um finalista da Copa dos Campeões da Europa serão conhecidos nesses duelos, o que mostra o papel de protagonista que os clubes desfrutam nos torneios de que participam. Nada indica que essa situação deve mudar em breve.

Ambos possuem orçamentos milionários para manter e contratar estrelas. A idade de seus principais jogadores tampouco pede alterações drásticas em seus elencos.

Dos 11 titulares do Barcelona que devem iniciar o clássico, somente o meia Xavi, 31, tem mais de 30 anos. No Real Madrid, o português Ricardo Carvalho, 32, é o único trintão do grupo merengue.

Entre os oito times das quartas de final da Copa dos Campeões, só o Shakhtar Donetsk também contou com tão poucos veteranos. A Inter de Milão, atual campeã, caiu com sete "velhinhos".

Até os craques com pinta de veteranos de Barcelona e Real ainda são jovens. O argentino Lionel Messi, eleito o melhor do mundo nos dois últimos anos e astro maior do clube catalão, tem 23 anos. O português Cristiano Ronaldo, que o precedeu no prêmio, fez 26 anos em fevereiro.

O lateral esquerdo brasileiro Marcelo (dir.), do Real Madrid, disputa jogada contra Lennon, do Tottenham, em Londres



Os dois disputam a artilharia do Espanhol, com 29 gols. No duelo entre os clubes, Messi leva vantagem. O Barcelona goleou por 5 a 0 no primeiro turno do Espanhol.

Se vencer hoje, abre 11 pontos para o arquirrival, vice-líder, diferença praticamente impossível de ser tirada em seis rodadas -em 31 jogos, os catalães só deixaram de ganhar nove pontos.

"Este Madrid é melhor do que o do primeiro turno. É favorito. Seus jogadores chutam mais, saltam mais, são mais rápidos e mais fortes do que os nossos", disse o técnico Josep Guardiola, do Barcelona, sobre uma possível superioridade do mandante.

"Não imagino que o Real Madrid fique dois ou três anos sem ganhar nada. Falamos do maior clube do mundo, ou de um dos maiores", declarou um confiante Cristiano Ronaldo

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